domingo, 11 de dezembro de 2011

Mulher! Cidadania e Transformação Social!

CIDADANIA.

É participar ativamente da vida em sociedade e responsabilizar-se pela sua vida e pela vida da sua comunidade.

Para que nós mulheres possamos exercer nossa cidadania ativamente precisamos ter pleno conhecimento de nossos direitos e deveres civis, entender o funcionamento político, econômico e a aplicação de leis em nosso país, e principalmente nos sentir responsáveis pelo bem-estar de outras mulheres e da nossa comunidade.

Felizmente o cenário atual da comunidade brasileira vem  mostrando mais exemplos de cidadania. Apesar da justiça, igualdade e inclusão social, historicamente defendidas por ativistas preocupados com o bem-estar comum, ainda ser  ignoradas por muitos de nós e negligenciadas pelas ditas "autoridades" políticas. Nos da Rede de Mulheres sentimos aos poucos uma motivação e participação cada vez mais presente de mulheres negras e da periferia.


O cenário político de corrupção, a falta do exercício da cidadania e a situação econômica de muitos brasileiros contribui para um ambiente de discrença na política onde a maioria das pessoas afirmam não gostar de política ou de não querer se envolver com política. Será que este é o caminho certo a seguir?

O Brasil carece de muitas coisas para tornar-se um país justo mas o principal delas é de uma educação para a participaçao e controle social e de uma educação para a cidadania. Precisamos de pessoas politicamente engajadas, confiantes e motivadas a participar ativamente na sociedade e preparadas para questionar injustiças mesmo que estas não as  influencie diretamente.

Não podemos esperar que as coisas aconteçam por elas mesmas, a corrupção não vai acabar se nós não começarmos a "gostar" de política e a exercer um senso de comunidade. Não basta  ter direitos e deveres, temos que nos envolver e nos preocupar. Só assim iniciaremos a construção de um país verdadeiramente democrático e com justiça social.

Sabemos que as decisões políticas influenciam a vida de todos nós de uma forma direta ou indireta, mais diretamente a algumas pessoas ou a uma classe social do que a outras. É fato que ao negligenciar a educação de crianças, a igualdade de direitos e a democracia racial hoje estamos criando a violência, a desigualdade e a pobreza de amanhã.

Contrariamente ao que as pessoas praticam hoje na esfera política, a melhor maneira de combater a corrupção, a desigualdade, o preconceito e a pobreza em nosso país é através da participação de cidadãos bem informados, ativos politicamente e socialmente responsáveis. 

Nós mulheres fortes e unidas podemos iniciar esta revolução cidadã e fazer acontecer a transformação social que tanto almejamos!

Fique ligad@ no nosso BLOGativismo!

Continuaremos a informar nosso trabalho e a exercer a nossa cidadania!

Muito Axé!  



sábado, 10 de dezembro de 2011

O verdadeiro significado do "Presente de Natal".

A palavra natal significa nascimento. Seu significado simbólico representa o dia que recebemos o sopro da vida, onde nós iniciamos a nossa jornada sempre em busca do amor e da felicidade. Representa também o nascimento da esperança, do perdão, da gratidão, da solidariedade, e da paz interior. Que possamos aproveitar este momento de renascimento para refletir nossas ações e renovar sentimentos de fé, união, e coragem. 
A árvore de natal simboliza a alegria, a paz e a esperança. O Natal foi inspirado em Bispo Nicolau que em 280 d.C (depois de Cristo) presenteava pessoas pobres. Este é o verdadeiro significado do "Presente de Natal" que devemos cultivar. O "Presente de Natal" da sociedade moderna apenas alimenta um sistema capitalista que cria mais desigualdades, onde poucos detém todo o poder econômico do país. 

É importante refletir no verdadeiro significado do "Natal" com crianças, familiares, amigos, com o sentimento de gratidão, compaixão e solidariedade. 

Desejamos Boas Festas e muita prosperidade a tod@s!!  
 
Um forte e longo afroabraço! 
Rede de Mulheres 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

No Dia do Mundial de enfrentamento à AIDS a nossa luta é contra: o machismo, o preconceito e a falta de informação!

Queridos amig@s,
O dia 1o. de Dezembro foi instituído em outubro de 1987 em Assembléia Mundial de Saúde, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e foi oficializada no Brasil em 1988, por decisão do Ministro da Saúde.


No início da década de 1990, o crescimento de casos de Aids entre as mulheres e da transmissão do HIV de mãe para filho alertou a sociedade. De acordo com as estimativas da Unais (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), 50% das pessoas infectadas no mundo são mulheres. Nesse contexto, a América Latina concentra aproximadamente 550 mil mulheres vivendo com HIV/aids.


No dia mundial da enfrentamento à AIDS, a Rede de Mulheres gostaria de despertar em todas as pessoas a necessidade de prevenção, informação e compreensão sobre esta síndrome que acaba com tantas vidas e destrói muitas famílias. A morte de uma pessoa da família, pai, mãe ou outro membro, muitas vezes leva toda uma família já vivendo em condições precárias, a uma situação de pobreza extrema. Na ocasião da incapacidade ou morte da mulher, mãe de família e principal protetora a AIDS tem contribuído muito para aumentar as elevadas estatísticas de crianças que vivem nas ruas e em orfanatos. 


Para agravar ainda mais o enfrentamento a doença, a ignorância e o machismo contra mulheres, e a intolerância contra a lesbianidade e bissexualidade feminina resulta em um grande número de mulheres que são domesticamente e sexualmante violentadas, na maioria das vezes infectadas por seus companheiros ou membro da família ou do seu círculo de relacionamento. Por sua vez muitas crianças são infectadas pela transmissão do HIV de mãe para filho. 


Infelizmente, ainda precisamos muito nos conscientizar dos efeitos econômicos, sociais e infelizmente raciais desta síndrome, a AIDS atinge principalmente as pessoas negras, pobres e cada vez mais mulheres. 


A falta de conhecimento, de recursos, o preconceito e o machismo são mais perigosos que a própria doença. Nós precisamos urgentemente estar conscientes sobre esta síndrome, eliminar preconceitos e mostrar uma verdadeira tolerância e compaixão às pessoas infectadas.


O enfrentamento a esta epidemia é uma responsabilidade do Estado, do Ministério da Saúde e da sociedade civil, mas principalmente é uma responsabilidade nossa de nos proteger, combater o preconceito e de eliminar atitudes sociais, culturais e machistas que são extremamente danosas a nossa vida, ao nosso bem-estar e ao bem-estar de mulheres, homens, nossos amigos, familiares, e das nossas crianças. 

Conheça o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST que tem como elemento fundamental o enfrentamento das múltiplas vulnerabilidades que contribuem para que as mulheres brasileiras estejam mais suscetíveis à infecção pelo HIV e a outras doenças sexualmente transmissíveis.

E vamos fazer a nossa parte! 

Um forte abraço e muita saúde a tod@s!!